Por muitos anos a Presidência da Caixa era cargo de indicação do Presidente da República, posteriormente passou a ser ocupada por empregados de carreira da empresa.
Com a assunção de Lula ao poder este ciclo se rompeu voltando a ser cargo de indicação da Presidência da República, como também encerrou os Programas de Incentivo à Demissão ou Aposentadoria.
Vimos acompanhando nos noticiários o poder exercido por Eduardo Cunha sobre seus indicados, (aqui e aqui e aqui) em especial com recursos do FGTS. Recursos estes que são do trabalhador e, que a Caixa Econômica Federal é apenas agente administrador do FUNDO.
E, o Conselho Curador do FGTS não tem nada a dizer? Ou seus integrantes estão de igual forma comprometidos?
De igual forma, a Petrobrás que inclusive quer atuar como assistente de acusação contra Eduardo Cunha, junto ao STF. (aqui)
Estatal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal um documento afirmando
que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
"locupletou-se diretamente de recursos escoados criminosamente" da
empresa; alegações constam de um pedido feito ao STF para que seja
considerado o pleito da estatal em atuar como assistente de promotoria
na ação em que Cunha é réu pela acusação de ter recebido US$ 5 milhões
em propinas de contratos para a produção de navios-sonda contratados
pela petroleira; companhia diz ainda ter sido "a maior vítima do esquema
apurado no bojo da intitulada Operação Lava Jato, pois sofreu
diretamente os efeitos negativos do delito praticado"
A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba
protocolou, na Justiça Federal do Paraná, ação
civil pública por ato de improbidade administrativa contra o deputado
federal afastado da presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
apontado como beneficiário direto do esquema de corrupção instalado na
Diretoria Internacional da Petrobrás, cota do PMDB no esquema.
Pelas irregularidades cometidas, a força-tarefa (aqui) pede na ação a
reparação do dano no valor de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 35
milhões), a perda dos bens acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos
demandados, o pagamento de multa civil de três vezes o valor do
locupletamento ilícito, a indisponibilidade de bens dos envolvidos no
esquema de corrupção, além de pagamento de danos morais coletivos
fixadas em patamares suficientes para desestimular a continuidade das
práticas ilícitas.
Especificamente em relação a Cunha, além das sanções acima indicadas,
os procuradores pedem a suspensão de seus direitos políticos por 10
anos, a perda do enriquecimento ilícito de US$ 5.762.679,66 (R$
20.169.378,81) relativo à movimentação das contas não declaradas e a
proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de 10 anos.
A força-tarefa também solicitou, além dos requerimentos já referidos,
o perdimento do enriquecimento de Cláudia Cruz de ao menos US$
1.275.000,00 (R$ 4.462.500,00) relativo à movimentação na conta Köpek,
aberta em seu nome, e que recebeu valores transferidos das contas de
titularidade de Cunha.
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